segunda-feira, 18 de março de 2013

É do Goiás - Casa do Milho T-8


Olá pessoas queridas, desculpem a demora para um novo post, são compromissos profissionais que tem tirado um pouco nosso tempo, mas nunca abandonaremos vocês! Para quem está afim de um lanchinho da tarde, ou um café da manhã bem goiano, visitamos um lugar maravilhoso com delicias de milho. A Casa do Milho da T-8 fica na conhecida pracinha da T-8, no Jd. América. A praça chama na verdade Praça C - 170, e não fica nem perto da Avenida T-8, mas tem esse nome.


Opinião da Gastrônoma

Aos amigos, que assim como eu, são apreciadores de uma boa pamonha. Há pelo menos uns 6 anos eu frequento esta pequena pamonharia na Pracinha da T-8. É uma portinha, você não dá nada pelo lugar, mas é tudo muito limpo e gostoso. Só tem duas mesinhas para sentar, mas toda hora tem alguém passando por lá para levar sua encomenda. A pamonha é muito gostosa e o preço bem acessível, R$3,50 salgada ou doce ou R$4,00 a moda, além do tradicional bolinho de milho, com pimenta ou não, a R$0,50 a unidade. Toda hora ta saindo bolinho quentinho, também pela manhã, o que não é comum na nossa cidade. E também vai a dica que aos domingos de manhã no Cepal do Jd. América, tem uma senhora que faz uma pamonha espetacular, muito boa mesmo! A pamonha é feita lá, na hora. Vale a pena experimentar.


Nossa Conta

Meus queridos seguidores, se vocês, assim como a minha pessoa, sonham com essa maravilhosidade de milho vocês tem que conferir esses dois lugares. Lá na Casa do Milho, além da pamonha, a gente não consegue resistir aos bolinhos que exalam um aroma esplêndido quando entramos no lugar. São pequenos pedaços do paraíso esses bolinhos. Vale muito a pena experimentar. A pamonha de lá também é maravilhosa, sempre quentinha, bem molinha, pra quem gosta e muito saborosa. Tudo acompanhado de uma coca-cola gelada no final da tarde e atingimos o êxtase! Além disso, a Casa do Milho vende massa de milho, curau e queijo fresco. Os bolinhos e a pamonha caem muito bem no café-da-manhã também.
Outro lugar maravilhoso, como disse minha querida Chef, é a da moça do Cepal. Ela é ótima! A pamonha dela é uma delícia! O único problema é que lá só tem aos domingos, então temos que aproveitar o período da feira! Vale a pena acordar mais cedo pra provar, é super acessível e muito bem feita. Café da manhã com jeito goiano. É só passar lá e fechar a conta!



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Atelier da Deliciosidade


Em um domingo com falta de tempo e sobra de fome buscamos um lugar para almoçar onde poderíamos comer bem e rápido. Uma amiga nos indicou o Atelier da Massa Fast Food, no Setor Oeste, o que me surpreendeu, porque só conhecia o Atelier da Massa Rotisseria, no Marista, onde as massas artesanais e molhos são vendidos para confeccionar pratos em casa. E que surpresa maravilhosa foi.




Opinião da Gastrônoma
Adorei. O lugar é simples, um típico fast food, mas a massa bem diferente das que encontramos por aí. Muito leve. Excepcional! Encontramos pratos prontos como lasanhas, canelones, rondeles e várias opções de massas para você criar o seu prato. Ingredientes frescos, e acompanhados por uma nutricionista, o que nos garante uma comida saudável e segurança alimentar. Os molhos muito bem elaborados e nada gordurosos, como de costume. Muito bom. Recomendo mesmo.




Nossa Conta
O Atelier da Massa foi uma descoberta que não sei definir se foi positiva ou negativa, porque o que eu tenho comido de macarrão depois de descobrir esse lugar não tem lógica. E pra completar eles ainda criaram um cartão fidelidade. Coma 10 pratos e ganhe um. Tenho uma meta agora! Rá!
Bom, mas vamos à comida. Que maravilha! A massa é artesanal, e deliciosa. Muito bem preparada. Você escolhe os ingredientes, escolhe a massa e até dois molhos se quiser. O que te dá uma abrangente criatividade.
Montei de primeira um fettuccine, com molho funghi e bechamel, com um toque de gorgonzola e os ingredientes básico, cebola, alho, queijos e afins. Minha Chef montou um raviolli com frango e molho de tomate. Não fui com tanta expectativa, mas realmente me surpreendi com a comida do Atelier da Massa que é muito leve e saborosa e o atendimento é rápido. Fomos novamente pra ver se a qualidade é constate ou não. E vou te dizer, é. Nossa gostamos tanto que já voltamos lá três vezes. Da segunda vez pedi um espaguete. Da outra um raviolli. Estava tudo sempre muito gostoso! Pretendo ganhar meu prato fidelidade!


Se você resolver tomar um vinho enquanto saboreia a massa do Atelier, você tem essa opção. A loja tem garrafinhas de vinho para quem quiser saborear com a comida. Não é dos melhores, mas já é um ponto positivo, principalmente pra mim. Adoramos o Atelier. Comida artesanal, saudável, ingredientes frescos e muito bem preparada. Fecharemos váááárias contas por lá!


Buon Appetito!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Hot o que?!


Ontem depois de muita correria, resolvemos comprar algo para comer em casa e assistir a estreia do Big Brother Brasil 13, por favor, sem preconceitos e julgamentos. Decidimos então provar o Hot Wings, um fast food na Avenida T-63, especializado em asinhas de frango picantes, estilo americana, pelo menos é o que era pra ser.

A nossa expectativa era de uma super asinha, porque já tínhamos ouvido falar muito desse lugar, que era uma portinha ali no Jardim América, e expandiu para uma loja maior que está dando muito certo. Bom, com essas informações e vendo pela página deles no Face então o negócio devia ser bom mesmo. Fomos experimentar.

Cheguei no lugar com a maior expectativa, esperando recordar meus tempos de Estados Unidos, em que sentava no Hooters ou no Ale House, pedia um balde de Budwiser e uma porção de Hot Wings, asinhas apimentadas. Talvez esse tenha sido meu erro, muita expectativa, mas pelo menos se fossem iguais ou parecidas às que nossa amiga Lud faz já estaria ótimo, só que não.

O lugar é normal, básico. Tem ambiente interno e externo. Decoração simples. O cardápio eu esperava um pouco mais vasto, porém o foco deles são asinhas e coxinhas apimentadas, e é o que eles oferecem, assim como porções de batatas fritas e peito de frango empanado. O preço é bom, mas a comida não.

Como o que me interessava mesmo eram as Hot Wings pedi uma porção de coxinhas apimentadas para levar com o molho branco, que tradicionalmente seria o Ranch ou o Blue Cheese, no caso não era nenhum dos dois.

Cheguei em casa, louca para experimentar as coxinhas que pareciam deliciosas. Quando comi tive uma decepção tão grande que nem sei explicar. Nada comparável às asinhas americanas que comia. Fui com essa idéia, pois essa foi a proposta apresentada a mim pelo local, mas estava muito ruim. A coxinha estava sem crocância, mas nem vou focar nisso, porque pedi pra viagem. Vou ressaltar que a asinha era sem sal, a pimenta não existia e o molho branco, que foi uma tentativa de Blue Cheese era aguado.



Não tinha nada de hot. O molho vermelho que era pra ser de pimenta não era nada picante, o único sabor que sobressaía era de pimenta do reino. Vamos combinar que não tem nada a ver, e outra, eu nem gosto de pimenta, mas quando compro uma HOT WING espero que venha apimentada.

Para melhorar tive que jogar o tal molho branco fora, coloquei sal e um molho de pimenta realmente picante e usei um molho Ranch. Aí ela ficou um pouco mais "comível", mas mesmo assim, nada de delicioso. Não recomendo o Hot Wings. Muito ruim. Fiquei decepcionadíssima. Não comi o frango empanado, mas não sei se voltaria pra provar. Acho que não mais fecho conta por lá.  Continuo com as asinhas da Lud. Quando ela faz, nem 10kg são suficientes.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Da Lagosta ao Espetinho de Gato

Olá pessoas queridas que nos acompanham. Queremos dizer que o blog está um pouco desatualizado devido às férias desse final de ano que se encerraram ontem com chave de ouro e chave de roda. Estivemos viajando por isso as críticas estiveram paradas, mas estamos de volta a todo vapor, com vários lugares para apresentar pra vocês e para o meu belíssimo estômago que insiste em continuar dilatando. Vamos às nossas experiências gastronômicas, praianas, promissoras e "beira-de-estradanas".

Nossa aventura começou com destino a Maceió - AL. Éramos cinco pessoas e uma criança. Comemos no Café Vienna no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek em Brasília. Estava tudo ruim e caro. O strogonoff não era bom, o parmigiana de filé estava sem sal e duro, a pizza não tinha queijo e o preço muito alto. Só o chopp gelado que salvou.

Mas tudo bem, estávamos indo para o litoral, visando fartura de peixes e frutos do mar, ia ser lindo. Logo no primeiro dia fomos dar uma volta na orla em Pajuçara, porque mar nessa região nem pensar. Paramos no Kanoa Beach Bar. Não podemos nem dizer se a comida lá era boa ou ruim, porque o atendimento foi tão péssimo que não chegamos a comer. Pedimos uma batata frita, um bolinho de carne de sol e duas casquinhas de siri. A garçonete trouxe apenas uma casquinha de siri e o bolinho, isso depois de mais de uma hora de espera e sem trazer as bebidas. Depois de muita reclamação e antes que qualquer outro pedido chegasse a nossa mesa o garçom levou algo que não estava no cardápio, um copo de vidro quebrou no meu pé. E não foi um cortezinho pequeno. Meu calcanhar quase ficou inteiro na areia. Claro, que tinha que ser comigo, porque tudo sempre acontece comigo. Fui ao caixa, tiveram que mudar duas vezes a conta que estava errada, paguei o que tínhamos conseguido consumir, e fui embora, com um band-aid de brinde.

Mas acabou que a experiência foi boa, porque andamos mais um pouco e paramos no quiosque do Imperador dos Camarões na praia. Aí sim tivemos o que esperávamos de Maceió. Camarão empanado, camarão na moranga, saladas e filé. Gente o Camarão Pajuçara que é empanado e recheado com catupiry, uma delícia! Maravilhoso! Perfeito. Comeria o dia inteiro se deixasse, não é atoa que voltei realmente preocupada com as minhas roupas que andam encolhendo. Tudo estava bom. Defintivamente um dos melhores restaurantes que eu já fui, um dos melhores pratos que eu ja comi. Minha querida Chef ficou com o filé com fritas kids. Não era dos melhores porque o filé era um picadinho de carne da sobra do filé. Era um prato pra crianças.


                             


No outro dia fomos à Praia do Francês. Não foi bom não. Assim, a Praia do Francês tem a fama de ser a melhor de Maceió e segundo minha Chef, que já foi lá há alguns anos, realmente era a melhor praia. Mas devo dizer que as coisas mudam. Uma praia muito cheia, a estrutura das barracas não eram boas, muita bagunça e a comida não era lá essas coisas. A cerveja era gelada, mas não gostamos de lá. Além disso, a caipirinha era R$12. Assim não dá né?

Em busca de um lugar diferenciado no outro dia fomos à Barra de São Miguel. Vou lhe dizer uma coisa, que maravilha de lugar. Ficamos em um bar chamado Praêro. Que estrutura maravilhosa, que comida boa, que lugar perfeito! Que vista! Voltamos pra lá todos os outros dias. Comemos peixe frito, moqueca de camarão, matuto (carne seca com purê de queijo coalho e purê de macaxeira), cane seca com macaxeira frita, frango com arroz...enfim esperimentamos quase o cardápio todo. E vou dizer estava tudo uma delícia. E a caipirinha a R$6. Não tinha um nada lá que era ruim, e mesmo que tivesse o lugar compensaria. E vou falar outra coisa, não era nada caro. Preço normal de todas as outras barracas que fomos. Sentamos em um pergolado com colchões e puffs brancos, o garçom, Zeca, um portuga muito simpático, trouxe um cooler com cerveja, espumante e refris e ficamos lá aproveitando o lugar, tomando banho de mar e vivendo a cara da riqueza.


Na noite de Natal voltamos ao Imperador dos Camarões, mas dessa vez fomos ao restaurante e não ao quiosque na praia. Estava bem cheio, por ser dia 25, mas esperamos. Nesse dia não nos demos muito bem com a comida. Minha Chef pediu um filé ao molho madeira, que estava com gosto de caldo Knorr. Eu pedi um Chiclete de Camarão, prato típico de lá, feito com camarões e cinco tipos de queijo. Achei que seria meu paraíso, porque eu amo queijo. Tudo pra mim com queijo é bom. Só que me esqueceram de avisar que um dos queijos era o provolone. Ugh! Eu não suporto provolone. É muito forte. Tira o gosto de tudo, inclusive do camarão, não combina com nada. Não curti. Mas em compensação pedimos uma Salada Paris e uma lagosta com molho de queijo e vinho branco que estavam tudo de bom que deveriam ser. A salada vinha com alface, rúcula, tomate cereja, shitake e camarões grelhados. Sem comentários, perfeita.

Fomos em outro restaurante na noite seguinte, Carne de Sol Picuí. Recomendo super. Carne deliciosa, guarnições muito bem feitas, uma ótima seleção de vinhos. Comemos a picanha e a Carne de Sol com Catupiry. Tudo muito gostoso, quase morri de comer tanta picanha. Aí inventamos de pedir um queijo coalho com tomate seco flambado no licor de laranja. Que trem horrível! Nossa nunca comi uma coisa tão ruim. O licor de laranja tomava conta de tudo e a combinação foi péssima. Quem for por lá não passem nem perto desse prato. Mas o jantar estava ótimo.


Pra fechar nossa passagem por Alagoas, fomos a Maragogi. A vista lá era tão linda, que nem prestamos atenção na comida. De verdade.

Na volta fomos direto a chácara da minha família em Anápolis, onde passamos o Reveillon cazamigas. Foi tudo ótimo. Além do churrasco nosso de cada dia, Minha Chef fez um feijão tropeiro e um strgonoff delícias para nossa alegria. Na ceia, ela preparou um filé com cogumelos, salada com molho de mostarda e mel, alés de chilly beans para petiscos. Preciso nem comentar, porque tudo que ela faz fica perfeito. Eu me arrisquei a fazer um pernil que deu super certo e ficou mara, e um patê personalizado de azeitona com castanhas bastante elogiado. Além disso uma de nossas amigas fez um salpicão massa e a outra uma lentilha top pra não quebrar a tradição do ano novo. Foi tudo divinamente delicioso, mas o campeão dos campeões foi o Frango com Crosta de Gergelim e molho Teriaki que Carolina Leão preparou. Meu Deus que delícia. Não deu pra quem quis. A manifestação da revolta foi geral. Só se escutava "vai tomar no c*", "p*** q** pa*** que trem mais gostoso"! Depois perguntam porque eu ando rolando.


Pra completar a nossa jornada, saímos da chácara, somente no dia 02/01 de noite e seguimos para São Luis dos Montes Belos onde infelizmente fomos a uma missa de sétimo dia da Tia da Carol. Na volta, a noite, a estrada cheia de buracos, caímos em um e estouraram dois pneus. Paramos no acostamento e havia mais um casal com o mesmo problema. Nossa sorte é que estávamos em dois carros. Enquanto os homens foram em busca de um borracheiro, nós ficamos em Turvânia, no Espetinho do Kiko, tomando uma cerveja gelada e comendo um contra-filé. E era bom viu? Dos males o menor. Relaxamos do estresse da estrada com a cerveja, comemos um espetinho delícia e voltamos pra casa com os pneus quase novos em folha. Foi linda nossas férias, e agora de volta aos estabelecimentos de Goiânia e região para fechar muitas contas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Parrilla - Nuestros Hermanitos


Em busca de um bom churrasco para o almoço de domingo, fomos comer no Parrilla, um restaurante tradicional uruguaio, localizado no Setor Bueno. Esperávamos um restaurante bem apresentável, com uma comida suculenta e saborosa e um bom atendimento, e foi exatamente o que encontramos. Ariba muchachos.

Opinião da Gastrônoma

De entrada pedimos um salsichão, o qual não degustei, portanto, prefiro me abster da opinião, mas todos que me acompanhavam adoraram. Em seguida pedimos os pratos: bife ancho (bife entremeado de gordura da ponta do contra filé) e galeto desossado. Todos assados na parilla, uma churrasqueira tradicional uruguaia onde apenas as brasas incandescentes são utilizadas para assar. O carvão é queimado separadamente para não interferir no gosto da carne. As guarnições foram feijão verde, legumes salteados, guarnição francesa, banana a milanesa, arroz parrillero e pure de mandioquinha. A carne, perfeita! Grelhada e temperada no ponto certo. Muito macia, suculenta e muitíssimo saborosa. O galeto também estava uma delícia, mas nada de especial. As guarnições também estavam ótimas, quero ressaltar o pure de mandioquinha que estava uma delícia e pude observar que era unanimidade nas mesas, agora o arroz parrillero foi uma péssima escolha. Muito gorduroso. Em nossa companhia havia uma criança. Pedimos um menu kids, Petit Chorizo, um prato com arroz, batata frita, tomate e filé mignon, muito bem servido e barato. O filé com a mesma qualidade extremamente tenro.

Carolina Leão

Nossa Conta

Ola chicos como están?! Si, mi espanhol és muy bueno, tan bueno quanto la comidita de Parilla. Não, a comida do Parrilla é muuuuuito melhor que meu espanhol. Pra variar, estamos só comendo, e cada vez comendo mais. Não se assustem se um dia virem uma jornalista rolando pelas ruas de Goiânia. Mas com umas opções como essa do Parrilla não tem como não comer.
O restaurante é super agradável. Estilo rústico, Uruguaio, com parquinho para crianças e a vista da parrilla na cozinha. O chopp bem gelado. O atendimento muito bom. O garçom foi muito simpático e nos sugeriu que experimentássemos o salsichão de entrada antes dos pratos. Ainda bem que ele foi gente boa, porque que perfeição de salsichão! Assado cuidadosamente no ponto acompanhado por vinagrete, molho de mostarda, farofa cebola curtida e chimichurry (molho tradicional argentino e uruguaio). Nhom, nhom, nhom! A deliciosa entrada só abriu mais o apetite para os pratos principais. E vou te dizer, era muita comida, pratos muito bem servidos.
Como minha querida Chef já contou, a carne estava uma delícia, pra mim que gosto de carne mal passada, ela estava perfeita bem vermelhinha, até minha mãe que não come carne mal passada adorou. Mas pra quem realmente não gosta do vermelho pode pedir bem passada. As guarnições estavam maravilhosas, com destaque pro feijão verde e pro arroz parrillero que aparentemente só eu gostei. Ele realmente era muito gorduroso com batata palha, bacon, cebola tirolesa (empanada) e ovo, mas vai entender né?! Deve ser por isso que minhas calças não andam servindo. Mas eu adorei.
O frango devo concordar que era gostoso, mas nada de mais. Para a criança que frequentemente acompanha a gente e deve seguir pelo caminho da redução de estômago e abdominoplastia, pedimos o filé, que por 15 reais veio com muita comida. Ficaria satisfeita com um 'plato de niño' do Parrilla. Recomendo o restaurante à vocês, só peço que me convidem quando forem fechar a conta por lá.




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

My Winery - Nossos Vinhos



Ontem fomos à degustação do primeiro Merlot Branco do Brasil, quiçá do mundo. Digo isso, vocês vão entender porquê daqui a pouco, quando falarmos do vinho da Dunamis. Um evento assim só poderia ser na My Winery, uma adega inovadora na capital que vem com uma proposta de valorizar os vinhos nacionais. Vamos aos fatos.

Os proprietários da My Winery voltaram, recentemente, de Londres após uma temporada de oito anos na Europa. Chegaram com a bagagem cheia de conhecimentos culturais, e claro, principalmente sobre vinhos. A adega funciona com uma loja on-line e um estabelecimento no Parque das Laranjeiras.

O conceito da adega é de evidenciar o vinho nacional, que são tão bons quanto os vinhos internacionais ou melhores. Além da loja virtual, a My Winery faz também entregas para eventos com consignação e comercializa acessórios para vinhos. O ambiente é muito aconchegante e os proprietários extremamente solícitos, aptos a auxiliarem na escolha de um bom vinho.

Em meio a um clima descontraído, jovem e envolvente sem perder o glamour, nos foram apresentados os vinhos da vinícola gaúcha Dunamis, e é claro a grande estrela da noite, o Merlot Branco. Esse vinho não deve ser confundido com o Merlot Blanc, que é uma variedade de uvas brancas. O Merlot Branco da Dunamis, é elaborado com tradicionais uvas Merlot tintas, através do método de elaboração dos vinhos brancos jovens, e o resultado é surpreendente.


O vinho é realmente branco, digo isso porque em outras tentativas de vinícolas internacionais, o Merlot Branco é de fato um Rose. Dunamis veio para mostrar que sabe o que faz e faz com excelência. Embora o processo de elaboração de vinho branco com uvas tintas seja simples, basta não utilizar a casca da uva e vinificar somente a polpa branca, o Merlot Branco da Dunamis tem uma técnica, guardada a sete chaves para manter a cor única e o sabor esplêndido.



A inovação da Dunamis não se resume a isso. É uma vinícola de potencial, como diz o nome. A idéia é adaptar o vinho ao clima e à descontração brasileira. Como disse o crítico inglês, Oz Clarke, o brasileiro tem que tirar o paletó e a gravata do vinho e vestir uma camisa de praia, pegar uma garrafa e seguir para a piscina. Os vinhos da Dunamis vieram para quebrar esse paradigma. Tiraram a roupa de gala do vinho e nos chamaram para dançar. Com vinhos refrescantes, muito aromáticos, leves e saborosos.

Eu, Manoella Porto, fiquei mais impressionada com o vinho Rose, elaborado com uvas Cabernet Sauvignon. Confesso que tenho um pouco de preconceitos com vinhos Roses, mas esse foi uma incrível surpresa agradável. Um vinho Rose Cabernet Sauvignon, eu, na minha insignificância, nunca tinha visto, e adorei.

Já Carolina Leão, apreciou o Moscatel. Muito aromático, levemente doce e suas borbulhas despertam todas as papilas gustativas liberando um sabor incrível e refrescante.

Convidamos todos a fecharem contas na My Winery, principalmente com os diferenciados vinhos da Dunamis.

  

  
Cabernet Sauvignon Rose                  Merlot Branco

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Fred Burger Grill - Cadê meu hamburger?



Ontem experimentamos o Fred Burger Grill, na Avenida T-04. A comida deixou um pouco a desejar e o atendimento foi decepcionante, mas a sobremesa salvou a noite.

Opinião da Gastrônoma


O Fred Burger Grill tem um cardápio para todos os gostos desde o misto-quente a um filé grelhado acompanhado de massa, porém ontem nosso pedido se resumiu ao hamburger, que em qualquer pit dog da Avenida Universitária se come melhor. Todos os sanduiches acompanham fritas, que no nosso pedido vieram queimadas. O bacon estava em fatias grossas o que os deixaram borrachudos, o queijo com sabor desagradável e um atendimento nota zero. Darei uma segunda oportunidade ao Fred, porque ainda hei de degustar um grelhado.




Nossa Conta


Há muito tempo passávamos em frente ao Fred Burger Grill e pensávamos em parar lá para experimentar. Depois de um lindo recital em que a minha sobrinha arrasou de oncinha recitando um poema sobre bichos, flautas e natureza fomos finalmente conhecer o estabelecimento. Não sei se foi a expectativa, que era muito grande, mas o lugar decepcionou. O hamburger não estava bom, não tinha diferencial nenhum no sabor em relação a outras tantas sanduicherias de Goiânia. As batatas fritas eram bem fritas mesmo, até demais, todas bem torradinhas e nem me fale no atendimento.
Éramos seis pessoas, cinco adultos e a criança que recitou o belíssimo poema. Logo que chegamos o garçom já fez um comentário grosseiro sobre algo que nossa amiga disse para nós, nem com ele ela estava falando, depois quando fomos fazer o pedido ele fez outro comentário desnecessário sobre o pedido dela, pode ser que ele estava de marcação com a pessoa, mas não...Ao olharmos o cardápio, percebemos uma coisa legal, a combinação de grelhados com uma variedade de acompanhmentos. Perguntamos ao garçom se existia algum grelhado acompanhado de salada. Ele respondeu grosseiramente "qualquer grelhado poderia vir com salada é só pedir os dois". Ou seja, a salada é um prato individual. Os acompanhamentos estão descritos no cardápio, mas a salada não faz parte dos acompanhamentos, se quisermos um grelhado com salada temos que pedir dois pratos diferentes.
Bom, pedidos feitos os hamburgeres chegaram, para variar o meu não apareceu. Vou acatar isso como um sinal divino de que estou engordando rapidamente e devo desistir de comer para sempre. Chamei o garçom e ele foi averiguar o que havia acontecido. Nenhuma explicação nem nada, alias nem ouvi direito o que ele disse de tão baixo que falou, mas foi algo do tipo "já está vindo". Quando o hamburger chegou, todo mundo já tinha terminado, perguntei a ele "tinha esquecido?", ele só balançou a cabeça, mais uma vez nem desculpas eu escutei.
Fui linda e fina, e seca no hamburger. Decepcionante. Nem era tão gostoso. Hamburger estilo pit dog, aliás, tem muito pit dog que é melhor. O queijo não tava bom, nem consigo identificar que queijo era aquele e ao invés de bacon colocaram o porco inteiro no sanduiche, além de estar pura gordura. Uma coisa boa foi que as minhas batatas não estavam tão bronzeadas e todos os sanduiches vieram com molho barbecue que eu adoro.
Pra fechar pedimos um petit gateau. Meu Deus que coisa mais maravilhosa do universo. Um petit gateau de chocolate com sorvete de creme e geléia de morango. Vou te falara uma coisa, eu volto lá só pela sobremesa, e nem sei o que anda acontecendo comigo, porque o sal sempre foi meu preferido, mas nesse caso onde o hambuger deixou muito a desejar, o doce salvou meu jantar.