Uma mistura de letras e sabores, pelos estabelecimentos mais conhecidos, e outros nem tanto da cidade de Goiânia e região. Com dicas, críticas e opiniões experimentamos os restaurantes e bares afim de indicar a você onde ir e o que esperar quando se procura uma boa comida, bons drinks e boa companhia.
segunda-feira, 18 de março de 2013
É do Goiás - Casa do Milho T-8
Olá pessoas queridas, desculpem a demora para um novo post, são compromissos profissionais que tem tirado um pouco nosso tempo, mas nunca abandonaremos vocês! Para quem está afim de um lanchinho da tarde, ou um café da manhã bem goiano, visitamos um lugar maravilhoso com delicias de milho. A Casa do Milho da T-8 fica na conhecida pracinha da T-8, no Jd. América. A praça chama na verdade Praça C - 170, e não fica nem perto da Avenida T-8, mas tem esse nome.
Opinião da Gastrônoma
Aos amigos, que assim como eu, são apreciadores de uma boa pamonha. Há pelo menos uns 6 anos eu frequento esta pequena pamonharia na Pracinha da T-8. É uma portinha, você não dá nada pelo lugar, mas é tudo muito limpo e gostoso. Só tem duas mesinhas para sentar, mas toda hora tem alguém passando por lá para levar sua encomenda. A pamonha é muito gostosa e o preço bem acessível, R$3,50 salgada ou doce ou R$4,00 a moda, além do tradicional bolinho de milho, com pimenta ou não, a R$0,50 a unidade. Toda hora ta saindo bolinho quentinho, também pela manhã, o que não é comum na nossa cidade. E também vai a dica que aos domingos de manhã no Cepal do Jd. América, tem uma senhora que faz uma pamonha espetacular, muito boa mesmo! A pamonha é feita lá, na hora. Vale a pena experimentar.
Nossa Conta
Meus queridos seguidores, se vocês, assim como a minha pessoa, sonham com essa maravilhosidade de milho vocês tem que conferir esses dois lugares. Lá na Casa do Milho, além da pamonha, a gente não consegue resistir aos bolinhos que exalam um aroma esplêndido quando entramos no lugar. São pequenos pedaços do paraíso esses bolinhos. Vale muito a pena experimentar. A pamonha de lá também é maravilhosa, sempre quentinha, bem molinha, pra quem gosta e muito saborosa. Tudo acompanhado de uma coca-cola gelada no final da tarde e atingimos o êxtase! Além disso, a Casa do Milho vende massa de milho, curau e queijo fresco. Os bolinhos e a pamonha caem muito bem no café-da-manhã também.
Outro lugar maravilhoso, como disse minha querida Chef, é a da moça do Cepal. Ela é ótima! A pamonha dela é uma delícia! O único problema é que lá só tem aos domingos, então temos que aproveitar o período da feira! Vale a pena acordar mais cedo pra provar, é super acessível e muito bem feita. Café da manhã com jeito goiano. É só passar lá e fechar a conta!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Atelier da Deliciosidade
Em um domingo com falta de tempo e sobra de fome buscamos um lugar para almoçar onde poderíamos comer bem e rápido. Uma amiga nos indicou o Atelier da Massa Fast Food, no Setor Oeste, o que me surpreendeu, porque só conhecia o Atelier da Massa Rotisseria, no Marista, onde as massas artesanais e molhos são vendidos para confeccionar pratos em casa. E que surpresa maravilhosa foi.
Opinião da Gastrônoma
Adorei. O lugar é simples, um típico fast food, mas a massa bem diferente das que encontramos por aí. Muito leve. Excepcional! Encontramos pratos prontos como lasanhas, canelones, rondeles e várias opções de massas para você criar o seu prato. Ingredientes frescos, e acompanhados por uma nutricionista, o que nos garante uma comida saudável e segurança alimentar. Os molhos muito bem elaborados e nada gordurosos, como de costume. Muito bom. Recomendo mesmo.
Nossa Conta
O Atelier da Massa foi uma descoberta que não sei definir se foi positiva ou negativa, porque o que eu tenho comido de macarrão depois de descobrir esse lugar não tem lógica. E pra completar eles ainda criaram um cartão fidelidade. Coma 10 pratos e ganhe um. Tenho uma meta agora! Rá!
Bom, mas vamos à comida. Que maravilha! A massa é artesanal, e deliciosa. Muito bem preparada. Você escolhe os ingredientes, escolhe a massa e até dois molhos se quiser. O que te dá uma abrangente criatividade.
Montei de primeira um fettuccine, com molho funghi e bechamel, com um toque de gorgonzola e os ingredientes básico, cebola, alho, queijos e afins. Minha Chef montou um raviolli com frango e molho de tomate. Não fui com tanta expectativa, mas realmente me surpreendi com a comida do Atelier da Massa que é muito leve e saborosa e o atendimento é rápido. Fomos novamente pra ver se a qualidade é constate ou não. E vou te dizer, é. Nossa gostamos tanto que já voltamos lá três vezes. Da segunda vez pedi um espaguete. Da outra um raviolli. Estava tudo sempre muito gostoso! Pretendo ganhar meu prato fidelidade!
Buon Appetito!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Hot o que?!
Ontem depois de muita correria, resolvemos comprar algo para comer em casa e assistir a estreia do Big Brother Brasil 13, por favor, sem preconceitos e julgamentos. Decidimos então provar o Hot Wings, um fast food na Avenida T-63, especializado em asinhas de frango picantes, estilo americana, pelo menos é o que era pra ser.
A nossa expectativa era de uma super asinha, porque já tínhamos ouvido falar muito desse lugar, que era uma portinha ali no Jardim América, e expandiu para uma loja maior que está dando muito certo. Bom, com essas informações e vendo pela página deles no Face então o negócio devia ser bom mesmo. Fomos experimentar.
Cheguei no lugar com a maior expectativa, esperando recordar meus tempos de Estados Unidos, em que sentava no Hooters ou no Ale House, pedia um balde de Budwiser e uma porção de Hot Wings, asinhas apimentadas. Talvez esse tenha sido meu erro, muita expectativa, mas pelo menos se fossem iguais ou parecidas às que nossa amiga Lud faz já estaria ótimo, só que não.
O lugar é normal, básico. Tem ambiente interno e externo. Decoração simples. O cardápio eu esperava um pouco mais vasto, porém o foco deles são asinhas e coxinhas apimentadas, e é o que eles oferecem, assim como porções de batatas fritas e peito de frango empanado. O preço é bom, mas a comida não.
Como o que me interessava mesmo eram as Hot Wings pedi uma porção de coxinhas apimentadas para levar com o molho branco, que tradicionalmente seria o Ranch ou o Blue Cheese, no caso não era nenhum dos dois.
Cheguei em casa, louca para experimentar as coxinhas que pareciam deliciosas. Quando comi tive uma decepção tão grande que nem sei explicar. Nada comparável às asinhas americanas que comia. Fui com essa idéia, pois essa foi a proposta apresentada a mim pelo local, mas estava muito ruim. A coxinha estava sem crocância, mas nem vou focar nisso, porque pedi pra viagem. Vou ressaltar que a asinha era sem sal, a pimenta não existia e o molho branco, que foi uma tentativa de Blue Cheese era aguado.
Não tinha nada de hot. O molho vermelho que era pra ser de pimenta não era nada picante, o único sabor que sobressaía era de pimenta do reino. Vamos combinar que não tem nada a ver, e outra, eu nem gosto de pimenta, mas quando compro uma HOT WING espero que venha apimentada.
Para melhorar tive que jogar o tal molho branco fora, coloquei sal e um molho de pimenta realmente picante e usei um molho Ranch. Aí ela ficou um pouco mais "comível", mas mesmo assim, nada de delicioso. Não recomendo o Hot Wings. Muito ruim. Fiquei decepcionadíssima. Não comi o frango empanado, mas não sei se voltaria pra provar. Acho que não mais fecho conta por lá. Continuo com as asinhas da Lud. Quando ela faz, nem 10kg são suficientes.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Da Lagosta ao Espetinho de Gato
Olá pessoas queridas que nos acompanham. Queremos dizer que o blog está um pouco desatualizado devido às férias desse final de ano que se encerraram ontem com chave de ouro e chave de roda. Estivemos viajando por isso as críticas estiveram paradas, mas estamos de volta a todo vapor, com vários lugares para apresentar pra vocês e para o meu belíssimo estômago que insiste em continuar dilatando. Vamos às nossas experiências gastronômicas, praianas, promissoras e "beira-de-estradanas".
Nossa aventura começou com destino a Maceió - AL. Éramos cinco pessoas e uma criança. Comemos no Café Vienna no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek em Brasília. Estava tudo ruim e caro. O strogonoff não era bom, o parmigiana de filé estava sem sal e duro, a pizza não tinha queijo e o preço muito alto. Só o chopp gelado que salvou.
Mas tudo bem, estávamos indo para o litoral, visando fartura de peixes e frutos do mar, ia ser lindo. Logo no primeiro dia fomos dar uma volta na orla em Pajuçara, porque mar nessa região nem pensar. Paramos no Kanoa Beach Bar. Não podemos nem dizer se a comida lá era boa ou ruim, porque o atendimento foi tão péssimo que não chegamos a comer. Pedimos uma batata frita, um bolinho de carne de sol e duas casquinhas de siri. A garçonete trouxe apenas uma casquinha de siri e o bolinho, isso depois de mais de uma hora de espera e sem trazer as bebidas. Depois de muita reclamação e antes que qualquer outro pedido chegasse a nossa mesa o garçom levou algo que não estava no cardápio, um copo de vidro quebrou no meu pé. E não foi um cortezinho pequeno. Meu calcanhar quase ficou inteiro na areia. Claro, que tinha que ser comigo, porque tudo sempre acontece comigo. Fui ao caixa, tiveram que mudar duas vezes a conta que estava errada, paguei o que tínhamos conseguido consumir, e fui embora, com um band-aid de brinde.
Mas acabou que a experiência foi boa, porque andamos mais um pouco e paramos no quiosque do Imperador dos Camarões na praia. Aí sim tivemos o que esperávamos de Maceió. Camarão empanado, camarão na moranga, saladas e filé. Gente o Camarão Pajuçara que é empanado e recheado com catupiry, uma delícia! Maravilhoso! Perfeito. Comeria o dia inteiro se deixasse, não é atoa que voltei realmente preocupada com as minhas roupas que andam encolhendo. Tudo estava bom. Defintivamente um dos melhores restaurantes que eu já fui, um dos melhores pratos que eu ja comi. Minha querida Chef ficou com o filé com fritas kids. Não era dos melhores porque o filé era um picadinho de carne da sobra do filé. Era um prato pra crianças.
No outro dia fomos à Praia do Francês. Não foi bom não. Assim, a Praia do Francês tem a fama de ser a melhor de Maceió e segundo minha Chef, que já foi lá há alguns anos, realmente era a melhor praia. Mas devo dizer que as coisas mudam. Uma praia muito cheia, a estrutura das barracas não eram boas, muita bagunça e a comida não era lá essas coisas. A cerveja era gelada, mas não gostamos de lá. Além disso, a caipirinha era R$12. Assim não dá né?
Em busca de um lugar diferenciado no outro dia fomos à Barra de São Miguel. Vou lhe dizer uma coisa, que maravilha de lugar. Ficamos em um bar chamado Praêro. Que estrutura maravilhosa, que comida boa, que lugar perfeito! Que vista! Voltamos pra lá todos os outros dias. Comemos peixe frito, moqueca de camarão, matuto (carne seca com purê de queijo coalho e purê de macaxeira), cane seca com macaxeira frita, frango com arroz...enfim esperimentamos quase o cardápio todo. E vou dizer estava tudo uma delícia. E a caipirinha a R$6. Não tinha um nada lá que era ruim, e mesmo que tivesse o lugar compensaria. E vou falar outra coisa, não era nada caro. Preço normal de todas as outras barracas que fomos. Sentamos em um pergolado com colchões e puffs brancos, o garçom, Zeca, um portuga muito simpático, trouxe um cooler com cerveja, espumante e refris e ficamos lá aproveitando o lugar, tomando banho de mar e vivendo a cara da riqueza.
Na noite de Natal voltamos ao Imperador dos Camarões, mas dessa vez fomos ao restaurante e não ao quiosque na praia. Estava bem cheio, por ser dia 25, mas esperamos. Nesse dia não nos demos muito bem com a comida. Minha Chef pediu um filé ao molho madeira, que estava com gosto de caldo Knorr. Eu pedi um Chiclete de Camarão, prato típico de lá, feito com camarões e cinco tipos de queijo. Achei que seria meu paraíso, porque eu amo queijo. Tudo pra mim com queijo é bom. Só que me esqueceram de avisar que um dos queijos era o provolone. Ugh! Eu não suporto provolone. É muito forte. Tira o gosto de tudo, inclusive do camarão, não combina com nada. Não curti. Mas em compensação pedimos uma Salada Paris e uma lagosta com molho de queijo e vinho branco que estavam tudo de bom que deveriam ser. A salada vinha com alface, rúcula, tomate cereja, shitake e camarões grelhados. Sem comentários, perfeita.
Fomos em outro restaurante na noite seguinte, Carne de Sol Picuí. Recomendo super. Carne deliciosa, guarnições muito bem feitas, uma ótima seleção de vinhos. Comemos a picanha e a Carne de Sol com Catupiry. Tudo muito gostoso, quase morri de comer tanta picanha. Aí inventamos de pedir um queijo coalho com tomate seco flambado no licor de laranja. Que trem horrível! Nossa nunca comi uma coisa tão ruim. O licor de laranja tomava conta de tudo e a combinação foi péssima. Quem for por lá não passem nem perto desse prato. Mas o jantar estava ótimo.
Pra fechar nossa passagem por Alagoas, fomos a Maragogi. A vista lá era tão linda, que nem prestamos atenção na comida. De verdade.
Na volta fomos direto a chácara da minha família em Anápolis, onde passamos o Reveillon cazamigas. Foi tudo ótimo. Além do churrasco nosso de cada dia, Minha Chef fez um feijão tropeiro e um strgonoff delícias para nossa alegria. Na ceia, ela preparou um filé com cogumelos, salada com molho de mostarda e mel, alés de chilly beans para petiscos. Preciso nem comentar, porque tudo que ela faz fica perfeito. Eu me arrisquei a fazer um pernil que deu super certo e ficou mara, e um patê personalizado de azeitona com castanhas bastante elogiado. Além disso uma de nossas amigas fez um salpicão massa e a outra uma lentilha top pra não quebrar a tradição do ano novo. Foi tudo divinamente delicioso, mas o campeão dos campeões foi o Frango com Crosta de Gergelim e molho Teriaki que Carolina Leão preparou. Meu Deus que delícia. Não deu pra quem quis. A manifestação da revolta foi geral. Só se escutava "vai tomar no c*", "p*** q** pa*** que trem mais gostoso"! Depois perguntam porque eu ando rolando.
Nossa aventura começou com destino a Maceió - AL. Éramos cinco pessoas e uma criança. Comemos no Café Vienna no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek em Brasília. Estava tudo ruim e caro. O strogonoff não era bom, o parmigiana de filé estava sem sal e duro, a pizza não tinha queijo e o preço muito alto. Só o chopp gelado que salvou.
Mas tudo bem, estávamos indo para o litoral, visando fartura de peixes e frutos do mar, ia ser lindo. Logo no primeiro dia fomos dar uma volta na orla em Pajuçara, porque mar nessa região nem pensar. Paramos no Kanoa Beach Bar. Não podemos nem dizer se a comida lá era boa ou ruim, porque o atendimento foi tão péssimo que não chegamos a comer. Pedimos uma batata frita, um bolinho de carne de sol e duas casquinhas de siri. A garçonete trouxe apenas uma casquinha de siri e o bolinho, isso depois de mais de uma hora de espera e sem trazer as bebidas. Depois de muita reclamação e antes que qualquer outro pedido chegasse a nossa mesa o garçom levou algo que não estava no cardápio, um copo de vidro quebrou no meu pé. E não foi um cortezinho pequeno. Meu calcanhar quase ficou inteiro na areia. Claro, que tinha que ser comigo, porque tudo sempre acontece comigo. Fui ao caixa, tiveram que mudar duas vezes a conta que estava errada, paguei o que tínhamos conseguido consumir, e fui embora, com um band-aid de brinde.
Mas acabou que a experiência foi boa, porque andamos mais um pouco e paramos no quiosque do Imperador dos Camarões na praia. Aí sim tivemos o que esperávamos de Maceió. Camarão empanado, camarão na moranga, saladas e filé. Gente o Camarão Pajuçara que é empanado e recheado com catupiry, uma delícia! Maravilhoso! Perfeito. Comeria o dia inteiro se deixasse, não é atoa que voltei realmente preocupada com as minhas roupas que andam encolhendo. Tudo estava bom. Defintivamente um dos melhores restaurantes que eu já fui, um dos melhores pratos que eu ja comi. Minha querida Chef ficou com o filé com fritas kids. Não era dos melhores porque o filé era um picadinho de carne da sobra do filé. Era um prato pra crianças.
No outro dia fomos à Praia do Francês. Não foi bom não. Assim, a Praia do Francês tem a fama de ser a melhor de Maceió e segundo minha Chef, que já foi lá há alguns anos, realmente era a melhor praia. Mas devo dizer que as coisas mudam. Uma praia muito cheia, a estrutura das barracas não eram boas, muita bagunça e a comida não era lá essas coisas. A cerveja era gelada, mas não gostamos de lá. Além disso, a caipirinha era R$12. Assim não dá né?
Em busca de um lugar diferenciado no outro dia fomos à Barra de São Miguel. Vou lhe dizer uma coisa, que maravilha de lugar. Ficamos em um bar chamado Praêro. Que estrutura maravilhosa, que comida boa, que lugar perfeito! Que vista! Voltamos pra lá todos os outros dias. Comemos peixe frito, moqueca de camarão, matuto (carne seca com purê de queijo coalho e purê de macaxeira), cane seca com macaxeira frita, frango com arroz...enfim esperimentamos quase o cardápio todo. E vou dizer estava tudo uma delícia. E a caipirinha a R$6. Não tinha um nada lá que era ruim, e mesmo que tivesse o lugar compensaria. E vou falar outra coisa, não era nada caro. Preço normal de todas as outras barracas que fomos. Sentamos em um pergolado com colchões e puffs brancos, o garçom, Zeca, um portuga muito simpático, trouxe um cooler com cerveja, espumante e refris e ficamos lá aproveitando o lugar, tomando banho de mar e vivendo a cara da riqueza.
Na noite de Natal voltamos ao Imperador dos Camarões, mas dessa vez fomos ao restaurante e não ao quiosque na praia. Estava bem cheio, por ser dia 25, mas esperamos. Nesse dia não nos demos muito bem com a comida. Minha Chef pediu um filé ao molho madeira, que estava com gosto de caldo Knorr. Eu pedi um Chiclete de Camarão, prato típico de lá, feito com camarões e cinco tipos de queijo. Achei que seria meu paraíso, porque eu amo queijo. Tudo pra mim com queijo é bom. Só que me esqueceram de avisar que um dos queijos era o provolone. Ugh! Eu não suporto provolone. É muito forte. Tira o gosto de tudo, inclusive do camarão, não combina com nada. Não curti. Mas em compensação pedimos uma Salada Paris e uma lagosta com molho de queijo e vinho branco que estavam tudo de bom que deveriam ser. A salada vinha com alface, rúcula, tomate cereja, shitake e camarões grelhados. Sem comentários, perfeita.
Fomos em outro restaurante na noite seguinte, Carne de Sol Picuí. Recomendo super. Carne deliciosa, guarnições muito bem feitas, uma ótima seleção de vinhos. Comemos a picanha e a Carne de Sol com Catupiry. Tudo muito gostoso, quase morri de comer tanta picanha. Aí inventamos de pedir um queijo coalho com tomate seco flambado no licor de laranja. Que trem horrível! Nossa nunca comi uma coisa tão ruim. O licor de laranja tomava conta de tudo e a combinação foi péssima. Quem for por lá não passem nem perto desse prato. Mas o jantar estava ótimo.
Pra fechar nossa passagem por Alagoas, fomos a Maragogi. A vista lá era tão linda, que nem prestamos atenção na comida. De verdade.
Na volta fomos direto a chácara da minha família em Anápolis, onde passamos o Reveillon cazamigas. Foi tudo ótimo. Além do churrasco nosso de cada dia, Minha Chef fez um feijão tropeiro e um strgonoff delícias para nossa alegria. Na ceia, ela preparou um filé com cogumelos, salada com molho de mostarda e mel, alés de chilly beans para petiscos. Preciso nem comentar, porque tudo que ela faz fica perfeito. Eu me arrisquei a fazer um pernil que deu super certo e ficou mara, e um patê personalizado de azeitona com castanhas bastante elogiado. Além disso uma de nossas amigas fez um salpicão massa e a outra uma lentilha top pra não quebrar a tradição do ano novo. Foi tudo divinamente delicioso, mas o campeão dos campeões foi o Frango com Crosta de Gergelim e molho Teriaki que Carolina Leão preparou. Meu Deus que delícia. Não deu pra quem quis. A manifestação da revolta foi geral. Só se escutava "vai tomar no c*", "p*** q** pa*** que trem mais gostoso"! Depois perguntam porque eu ando rolando.
Pra completar a nossa jornada, saímos da chácara, somente no dia 02/01 de noite e seguimos para São Luis dos Montes Belos onde infelizmente fomos a uma missa de sétimo dia da Tia da Carol. Na volta, a noite, a estrada cheia de buracos, caímos em um e estouraram dois pneus. Paramos no acostamento e havia mais um casal com o mesmo problema. Nossa sorte é que estávamos em dois carros. Enquanto os homens foram em busca de um borracheiro, nós ficamos em Turvânia, no Espetinho do Kiko, tomando uma cerveja gelada e comendo um contra-filé. E era bom viu? Dos males o menor. Relaxamos do estresse da estrada com a cerveja, comemos um espetinho delícia e voltamos pra casa com os pneus quase novos em folha. Foi linda nossas férias, e agora de volta aos estabelecimentos de Goiânia e região para fechar muitas contas.
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