sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Da Lagosta ao Espetinho de Gato

Olá pessoas queridas que nos acompanham. Queremos dizer que o blog está um pouco desatualizado devido às férias desse final de ano que se encerraram ontem com chave de ouro e chave de roda. Estivemos viajando por isso as críticas estiveram paradas, mas estamos de volta a todo vapor, com vários lugares para apresentar pra vocês e para o meu belíssimo estômago que insiste em continuar dilatando. Vamos às nossas experiências gastronômicas, praianas, promissoras e "beira-de-estradanas".

Nossa aventura começou com destino a Maceió - AL. Éramos cinco pessoas e uma criança. Comemos no Café Vienna no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek em Brasília. Estava tudo ruim e caro. O strogonoff não era bom, o parmigiana de filé estava sem sal e duro, a pizza não tinha queijo e o preço muito alto. Só o chopp gelado que salvou.

Mas tudo bem, estávamos indo para o litoral, visando fartura de peixes e frutos do mar, ia ser lindo. Logo no primeiro dia fomos dar uma volta na orla em Pajuçara, porque mar nessa região nem pensar. Paramos no Kanoa Beach Bar. Não podemos nem dizer se a comida lá era boa ou ruim, porque o atendimento foi tão péssimo que não chegamos a comer. Pedimos uma batata frita, um bolinho de carne de sol e duas casquinhas de siri. A garçonete trouxe apenas uma casquinha de siri e o bolinho, isso depois de mais de uma hora de espera e sem trazer as bebidas. Depois de muita reclamação e antes que qualquer outro pedido chegasse a nossa mesa o garçom levou algo que não estava no cardápio, um copo de vidro quebrou no meu pé. E não foi um cortezinho pequeno. Meu calcanhar quase ficou inteiro na areia. Claro, que tinha que ser comigo, porque tudo sempre acontece comigo. Fui ao caixa, tiveram que mudar duas vezes a conta que estava errada, paguei o que tínhamos conseguido consumir, e fui embora, com um band-aid de brinde.

Mas acabou que a experiência foi boa, porque andamos mais um pouco e paramos no quiosque do Imperador dos Camarões na praia. Aí sim tivemos o que esperávamos de Maceió. Camarão empanado, camarão na moranga, saladas e filé. Gente o Camarão Pajuçara que é empanado e recheado com catupiry, uma delícia! Maravilhoso! Perfeito. Comeria o dia inteiro se deixasse, não é atoa que voltei realmente preocupada com as minhas roupas que andam encolhendo. Tudo estava bom. Defintivamente um dos melhores restaurantes que eu já fui, um dos melhores pratos que eu ja comi. Minha querida Chef ficou com o filé com fritas kids. Não era dos melhores porque o filé era um picadinho de carne da sobra do filé. Era um prato pra crianças.


                             


No outro dia fomos à Praia do Francês. Não foi bom não. Assim, a Praia do Francês tem a fama de ser a melhor de Maceió e segundo minha Chef, que já foi lá há alguns anos, realmente era a melhor praia. Mas devo dizer que as coisas mudam. Uma praia muito cheia, a estrutura das barracas não eram boas, muita bagunça e a comida não era lá essas coisas. A cerveja era gelada, mas não gostamos de lá. Além disso, a caipirinha era R$12. Assim não dá né?

Em busca de um lugar diferenciado no outro dia fomos à Barra de São Miguel. Vou lhe dizer uma coisa, que maravilha de lugar. Ficamos em um bar chamado Praêro. Que estrutura maravilhosa, que comida boa, que lugar perfeito! Que vista! Voltamos pra lá todos os outros dias. Comemos peixe frito, moqueca de camarão, matuto (carne seca com purê de queijo coalho e purê de macaxeira), cane seca com macaxeira frita, frango com arroz...enfim esperimentamos quase o cardápio todo. E vou dizer estava tudo uma delícia. E a caipirinha a R$6. Não tinha um nada lá que era ruim, e mesmo que tivesse o lugar compensaria. E vou falar outra coisa, não era nada caro. Preço normal de todas as outras barracas que fomos. Sentamos em um pergolado com colchões e puffs brancos, o garçom, Zeca, um portuga muito simpático, trouxe um cooler com cerveja, espumante e refris e ficamos lá aproveitando o lugar, tomando banho de mar e vivendo a cara da riqueza.


Na noite de Natal voltamos ao Imperador dos Camarões, mas dessa vez fomos ao restaurante e não ao quiosque na praia. Estava bem cheio, por ser dia 25, mas esperamos. Nesse dia não nos demos muito bem com a comida. Minha Chef pediu um filé ao molho madeira, que estava com gosto de caldo Knorr. Eu pedi um Chiclete de Camarão, prato típico de lá, feito com camarões e cinco tipos de queijo. Achei que seria meu paraíso, porque eu amo queijo. Tudo pra mim com queijo é bom. Só que me esqueceram de avisar que um dos queijos era o provolone. Ugh! Eu não suporto provolone. É muito forte. Tira o gosto de tudo, inclusive do camarão, não combina com nada. Não curti. Mas em compensação pedimos uma Salada Paris e uma lagosta com molho de queijo e vinho branco que estavam tudo de bom que deveriam ser. A salada vinha com alface, rúcula, tomate cereja, shitake e camarões grelhados. Sem comentários, perfeita.

Fomos em outro restaurante na noite seguinte, Carne de Sol Picuí. Recomendo super. Carne deliciosa, guarnições muito bem feitas, uma ótima seleção de vinhos. Comemos a picanha e a Carne de Sol com Catupiry. Tudo muito gostoso, quase morri de comer tanta picanha. Aí inventamos de pedir um queijo coalho com tomate seco flambado no licor de laranja. Que trem horrível! Nossa nunca comi uma coisa tão ruim. O licor de laranja tomava conta de tudo e a combinação foi péssima. Quem for por lá não passem nem perto desse prato. Mas o jantar estava ótimo.


Pra fechar nossa passagem por Alagoas, fomos a Maragogi. A vista lá era tão linda, que nem prestamos atenção na comida. De verdade.

Na volta fomos direto a chácara da minha família em Anápolis, onde passamos o Reveillon cazamigas. Foi tudo ótimo. Além do churrasco nosso de cada dia, Minha Chef fez um feijão tropeiro e um strgonoff delícias para nossa alegria. Na ceia, ela preparou um filé com cogumelos, salada com molho de mostarda e mel, alés de chilly beans para petiscos. Preciso nem comentar, porque tudo que ela faz fica perfeito. Eu me arrisquei a fazer um pernil que deu super certo e ficou mara, e um patê personalizado de azeitona com castanhas bastante elogiado. Além disso uma de nossas amigas fez um salpicão massa e a outra uma lentilha top pra não quebrar a tradição do ano novo. Foi tudo divinamente delicioso, mas o campeão dos campeões foi o Frango com Crosta de Gergelim e molho Teriaki que Carolina Leão preparou. Meu Deus que delícia. Não deu pra quem quis. A manifestação da revolta foi geral. Só se escutava "vai tomar no c*", "p*** q** pa*** que trem mais gostoso"! Depois perguntam porque eu ando rolando.


Pra completar a nossa jornada, saímos da chácara, somente no dia 02/01 de noite e seguimos para São Luis dos Montes Belos onde infelizmente fomos a uma missa de sétimo dia da Tia da Carol. Na volta, a noite, a estrada cheia de buracos, caímos em um e estouraram dois pneus. Paramos no acostamento e havia mais um casal com o mesmo problema. Nossa sorte é que estávamos em dois carros. Enquanto os homens foram em busca de um borracheiro, nós ficamos em Turvânia, no Espetinho do Kiko, tomando uma cerveja gelada e comendo um contra-filé. E era bom viu? Dos males o menor. Relaxamos do estresse da estrada com a cerveja, comemos um espetinho delícia e voltamos pra casa com os pneus quase novos em folha. Foi linda nossas férias, e agora de volta aos estabelecimentos de Goiânia e região para fechar muitas contas.

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